terça-feira, 22 de março de 2011

L'avventure

Prólogo
         Achava que tudo era para sempre. Achava que meu mundo era o mais importante, mesmo porque achava que o “meu mundo” era o único mundo que existia. Achava que as pessoas que conhecia antes eram os únicos habitantes da Terra.
         Ele quisera me usar, me maltratar e, depois de não ser mais útil para seus planos, me jogar fora como um papel de doce.
         Deitada na mesa de um legista pensei comigo, só comigo: que não teria outra chance de acertar meus erros com todos que sempre me quiseram bem – incluindo meu adorado e talvez... Só talvez, amado amigo.
         Sempre penso como será a minha morte: onde morrerei? Quem estará comigo? Quem serão as pessoas que chorarão a minha cova? Morrerei dormindo ou acordada? Serei assassinada? E se for, por quem? ... São tantas perguntas, mas penso também que nunca responderei a essas questões.

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