segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Preso à terra

A tristeza de minha alma,
Terra e frio vinculada
A maré não vai parar nunca,
Estive morta durante anos,
Homens e lembranças morrem afogados em todas minhas lágrimas.

Frequentes dias de perda, a busca o atravessar
O silêncio grita tão alto,
Fico surda, grito para calá-lo,
Calo-me e continuo a pelegrinar sem fé.

A terra consome minha fé,
E minha alma fica amaldiçoada vangando sem rumo.

Conquistada pela lua, amaldiçoada pelo sol,
Meu destino é selado,
Vivo e morro, sinto e mato.
Estou puxando para baixo a mortalha.

Resplandecente atravéz de meus olhos,
Sugo seu sangue,
Seu disfarce concurso,
Até agora fora do alcance,
Sei que fojes de mim.

Um de consternar vida transforma-se em cimento
Vais me abandonar?

Aqui na luz é escuro a noite,
Vivo de noite, morro de dia.
É a maldição de minha alma,
A febre em ascensão,
Morrendo por dentro, renasço em pecado
Estou arrancandoo céu

Sinta o mundo interior,
O fantasma de vós me chamando,
Sinta o mundo interior,
O fantasma assombra-me de você.

Esta gaiola semsientes,
Através do tempo com um corte busco sorriso
Poderia ajudar-me, cortaria meus pulsos?
Ver-me chorar, ajuda-me a morrer?

Tão frágil o véu da vida
Tão bela a face da morte
De repente devaneios floração em pesadas
Noites de encharcamento

Vós rachastes meu gelo, eu chorei
Vós contaste-me a mentira, eu sorri
Vós beijaste minha alma, eu morri

Nenhum comentário:

Postar um comentário